Dom João: guloso e covarde?

Dom João é taxado por muitos de guloso e covarde. Covarde por que, entre outras atitudes, deixou Portugal à mercê das tropas francesas e guloso porque, bem, era ai bom de garfo. Essas aparentes características não eram bem vistas para um rei, símbolo de coragem, audácia e competência. Para piorar sua situação, ainda não queria retornar a sua terra natal, o que gerou tantos conflitos abordados aqui. Mas afinal, ele realmente foi um rei tão incompetente assim?
Bem, peço desculpas aos nossos amigos portugueses, porque para eles, isso tudo foi um desastre. Mas para nós brasileiros, Dom João teve seus méritos e não podemos negar. Toda uma estrutura foi feita pelas suas mãos, para tornar o Brasil um reinado, digno de ter a sede da Coroa em seu território. Lembrem-se que antes dele não tínhamos banco, casa da moeda, escola de ciências, correios, imprensa entre outras iniciações. O Rei tomou tanto gosto pela nossa terra que nem queria retornar para Portugal!
Então, antes de julgá-lo pela sua aparência ridicularizada por alguns, devemos ser gratos, pois seu governo tornou possível posteriormente a Independência de nosso país.

Mais um pouco sobre D. João VI

         Nasceu em 13 de maio de 1767, no Palácio Real da Ajuda, nas cercanias de Lisboa, e morreu em 10 de março de 1826, no Paço da Bemposta, na mesma cidade,com quase 59 anos de idade.
        Como príncipe ou rei, nos 34 anos de seu governo (1792-1826), D. João foi personagem da história luso-brasileira em diversos momentos significativos. Ele participou de vários acontecimentos, freqüentemente analisados pela historiografia.
        Com a morte de seu irmão, D. José, o primogênito, D. João tornou-se o herdeiro da coroa e ganhando o titulo de Príncipe do Brasil. Em 1792, assume a regência em nome da Rainha Maria I, sua mãe, em função da doença mental que a afligira. Um ano após o Nascimento de Pedro de Alcântara (Pedro I do Brasil e Pedro IV de Portugal), assume a regência em seu nome tornando-se o Príncipe-Regente, pois em nome de sua mãe ele ainda não o era.
      Por medo da invasão do exercito francês por “descumprimento” das ordens de Napoleão, o bloqueio continental, D. João e a corte Portuguesa fogem de Portugal levando todo dinheiro do país.
Com a chegada da corte no Brasil em 1808 D. João declarou a abertura dos portos brasileiros ao comércio com as nações amigas. Muitos historiadores consideram que esse fato possa ser marcado como o inicio do processo de independência do Brasil.

O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO - PARTE FINAL


Além do fato de tudo isso fazer parte da nossa historia, por que se hoje somos um país independente foi por causa de toda essa luta.
O que nós brasileiros temos nos esquecido é o fato de que tudo isso nos foi conquistado com muita luta. Varias pessoas morreram para que hoje tivéssemos a liberdade que temos para decidir com as nossas próprias mãos o futuro do nosso país. Mas como temos feito esta liberdade?
Tantas coisas precisam ser mudadas no atual governo brasileiro e nós temos permanecido de braços cruzados diante desta situação. Se aquele povo com o pouquíssimo recurso que tinham conseguiram fazer de Dom João VI o que quiseram imaginem nós com todo recurso que temos o que não podemos fazer em favor do nosso país.

Se eles naquela época onde uma informação demorava dias meses, anos para chegar de um estado a outro conseguiram um bom resultado, imaginem agora que a informação chega do outro lado do mundo em segundos. As informações que precisamos para fazer uma boa escolha estão à nossa disposição sempre quando quisermos, é necessário apenas que tenhamos consciência.
Afinal de contas O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO!
E nossa história está ai pra nos provar isso.

O povo unido jamais será vencido - Parte 3


A Revolta do Porto

Napoleão foi derrotado em 1814. O povo português queria seu rei de volta. Como pode abandonar seu próprio país? E você acha que ele queria voltar? NÃO!

"Que os meus Reinos de Portugal, Algarves, e Brasil formem dora em diante um só e único Reino debaixo do título de REINO UNIDO DE PORTUGAL, E DO BRASIL, E ALGARVES". Esta era a ideia do rei, e era até uma ideia muito inteligente, pensem bem: Se Portugal, Brasil e Algarves se juntam e viram um único país, não ia ter pra ninguém. Virariam um país poderosíssimo com tudo que qualquer outro poderia querer, desde terras produtivas até um país forte Europeu que se enriqueceria às custas do comercio colonial.

Mas o povo português não queria isso, e a voz do povo é a voz de Deus. O que o povo português queria mesmo era que o Brasil continuasse sendo uma colônia e que eles usufruíssem de nossos bens da forma que quisesse.

Resultado: O rei volta para Portugal assim como o povo português queria e deixa seu filho Dom Pedro I como príncipe regente do país.

Mas os portugueses queriam mais, e pediam pela recolonizarão do país. Diante desta pressão o príncipe regente proclama a Independência do país em 1822;

[para saber mais sobre o assunto leia a seria de posts Revolução Liberal do Porto]

Aí vem a parte mais importante desta historia toda: O que eu e você temos haver com isso?

Continua...

O Povo Unido jamais será vencido Parte 2

Esta é uma imagem do Jardim do Museu Nacional atualmente

A vinda de Dom João VI, como eu já havia dito, trouxe para o Brasil muitos progresso tais como:

· - Criação do Banco do Brasil.

· - Criação da Academia de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.

· - Criação da Biblioteca Real no Rio de Janeiro cujo acervo foi quase todo trazido de Portugal.

· - Criação dos Correios.

· - Criação do Museu Real.

· - Liberação da imprensa.

· - Criação da casa da moeda.

Dentre muitas outras inovações, fundações, criações, etc.

Mas nem tudo são flores e Dom João VI sabe muito bem disso, se ele não soubesse nunca teria vindo ao Brasil. O fato é que as decisões do rei não agradaram muito o povo da colônia.

Então surgiu na boca do povo brasileiro um primeiro gostinho de republica graças os regionalmente desfavorecidos pernambucanos no ano de 1816.

Como a corte havia se mudado para o Rio de Janeiro e junto com ela o desenvolvimento e a autonomia o povo pernambucano se sentiu excluído do resto do país, e já que estavam fora mesmo resolveram tentar tornar isto oficial. Não tinham apenas este o motivo, os gatos exagerados da corte no Rio e nenhum gasto com outros estados, a rivalidade entre brasileiros e portugueses recém-chegados, influencia da independência americana e muitos outros motivos contribuíram para tal revolta.

Os líderes da rebelião eram Domingos José Martins, José de Barros Martins (tinha o apelido de “Leão Coroado”), João Ribeiro e Miguelinho (esses dois últimos eram padres). Eles conseguiram governar o estado “republicamente “ como queriam mas não durou muito. Foram reprimido assim que o rei soube da ameaça e seu principais líderes foram mortos.

[se quiser saber mais sobre o assunto leia o post Revolução de Pernambuco]

As revoltas não pararam por ai...

O povo unido jamais será vencido - Parte 1


Dom João IV (abreviação de João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança), aliou-se à Espanha contra a Revolução Francesa, revolução que acontecia a todo vapor na Europa. Napoleão e seus homens conquistavam praticamente todo o continente, e os países europeus morriam de medo do “grande conquistador”.

Aliado à Espanha Dom João VI se viu num beco sem saída já que sua economia dependia profundamente da Inglaterra, e a Espanha agora estava do lado de Napoleão que deu para Portugal um ultimato: “Ou você fecha seus portos e pare de comercializar com a Inglaterra, ou invadiremos Portugal”.

Resultado: Janeiro de 1808 chega Dom João IV, Carlota Joaquina( a essa altura já por conta dos tais piolhos infernais do navio) e toda a família real ( que era tão grande quanto o nome verdadeiro do rei), chegam em Salvador. Uma nova historia começaria ali, tanto para o desenvolvimento do país, quanto para o desenvolvimento da mente do povo que agora já não pensariam mais como “caipiras colonos”, mas descobririam que asua voz poderia ser ouvida.

Revoltas....

Continua...

Precedentes das Revoltas

o processo de independência foi influenciado por fatores ligados às relações políticas dos países europeus e o desenvolvimento do capitalismo industrial.

No começo do século XIX, a França passava por um processo revolucionário combatido pelas demais monarquias da Europa. A Inglaterra era a principal adversária da França Revolucionária.

Napoleão proibiu que qualquer nação do continente europeu comercializasse com os britânicos. Com isso, enfraqueceria seus rivais e poderia conquistar novos mercados. 

Várias nações da Europa dependiam da indústria inglesa e em pouco tempo, alguns países descumpriram a exigência de Napoleão e este, por sua vez, invadiu vários países da Europa. O príncipe regente Dom João VI transferiu a família real para o Brasil com auxílio das tropas britânicas.

Isso promoveu transformações no cenário político e econômico brasileiro. Retribuindo a ajuda dos ingleses, D. João VI estabeleceu a liberdade de comércio dos portos brasileiros com as embarcações de qualquer parte do mundo. Pagando um taxa alfandegária preferencial, as mercadorias inglesas inundaram a economia nacional e impediram o desenvolvimento da indústria local.

E foi ai que estouraram as revoltas...


Tudo tem um símbolo

Como praticamente todo movimento, a Revolução Pernambucana que ocorreu em 1817 não fez diferente e criou uma para si também, que acabou inspirando na atual bandeira pernambucana.

Curiosidade...

"As estrelas representam a Paraíba, Ceará e Pernambuco. A cor azul do retângulo superior simboliza a grandeza do céu pernambucano; a cor branca representa a paz; o arco-íris (verde, amarelo, vermelho) representa a união de todos os pernambucanos; a estrela caracteriza o estado no conjunto da Federação, que na bandeira nacional é representado por Denebakrab; o Sol é a força e a energia de Pernambuco; finalmente, a cruz representa a fé na justiça e no entendimento." Trecho retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_do_estado_de_Pernambuco em 30/06/2011.

Revolução de Pernambuco

Ao transferir-se para o Brasil, a Coroa não deixou de ser portuguesa e favorecer os interesses portugueses no Brasil, o que fez com que os atritos entre a gente da Metrópole e da Colônia não tenham desaparecido. Um dos principais focos de descontentamento estava nas forças militares. D. João chamou tropas de Portugal para guarnecer as principais cidades e organizou o Exército, reservando os melhores postos para a nobreza lusa. O peso dos impostos aumentou, pois agora a Colônia tinha de suportar sozinha as despesas da Corte e os gastos das campanhas militares que o rei promoveu no Rio da Prata.

Além disso, ainda tinha o problema da desigualdade regional. O sentimento imperante no Nordeste era o de que, com a vinda da família real para o Brasil, o domínio político da Colônia passara de uma cidade estranha para outra igualmente estranha, ou seja, de Lisboa para o Rio de Janeiro. A revolução que estourou em Pernambuco em março de 1817 fundiu esse sentimento com vários descontentamentos resultantes das condições econômicas e dos privilégios concedidos aos portugueses. Ela abrangeu amplas camadas da população: militares, proprietários rurais, juízes, artesãos, comerciantes e um grande número de sacerdotes, a ponto de ficar conhecida como a "revolução dos padres".

O desfavorecimento regional, acompanhado de um forte antilusitanismo, foi o denominador comum dessa espécie de revolta geral de toda a área nordestina. Para as camadas pobres da cidade, a independência estava associada à ideia de igualdade. Para os grandes proprietários rurais, tratava-se de acabar com a centralização imposta pela Coroa e tomar em suas mãos o destino, se não da Colônia, pelo menos do Nordeste.

Os revolucionários tomaram o Recife e implantaram um governo provisório baseado em uma "lei orgânica" que proclamou a República e estabeleceu a igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não tocou no problema da escravidão. Foram enviados emissários às outras capitanias em busca de apoio. A revolta avançou pelo sertão, porém, logo em seguida, veio o ataque das forças portuguesas, a partir do bloqueio do Recife e do desembarque em Alagoas. As lutas se desenrolam no interior, revelando o despreparo e as desavenças entre os revolucionários. Afinal, as tropas portuguesas ocuparam Recife seguidos de prisões e execuções dos líderes da rebelião.

Revolução Liberal do Porto - CONSEQUÊNCIAS

Com toda pressão realizada pelos integrantes do movimento, a Corte retornou a Portugal em abril do ano de 1821, deixando seu filho Dom Pedro I como príncipe regente do Brasil. Diante do progressivo aumento da pressão para a re-colonização do Brasil, Dom Pedro I proclamou a independência do país em 1822.


O quadro de Debret retrata o embarque da Família Real de volta a Portugal em abril de 1821


Revolução Liberal do Porto - MOVIMENTO LIBERAL??

Havia uma nítida contradição entre os princípios impostos pela revolução do Porto. A Revolução dizia-se liberal, ou seja, a intenção dita era que houvesse o retorno da Família Real ao Brasil, estabelecendo uma Monarquia Constitucionalismo, garantindo maiores direitos e liberdades à sociedade, mas por detrás de toda essa intenção, o foco da Revolução era tornar o Brasil novamente uma colônia de Portugal da qual só este possuiria o privilégio de usufruir de suas riquezas e comercializar diretamente com ele.

Revolução Liberal do Porto - RESPOSTA DA COROA PORTUGUESA

Em 1814, após a derrota de Napoleão, o retorno da Coroa voltou a ser discutido em Portugal, os portugueses desejavam a volta de sua Corte já que a cada dia era mais evidente a decadência do reino português. Porém, Dom João não possuía intenções de retornar a sua nação de origem, publicando uma carta com os dizeres "Que os meus Reinos de Portugal, Algarves, e Brasil formem dora em diante um só e único Reino debaixo do título de REINO UNIDO DE PORTUGAL, E DO BRASIL, E ALGARVES". A proposta foi bastante vangloriada no Rio de Janeiro, ao contrário de como foi recebida em Portugal. A elevação a Reino unido tornava o Brasil nas mesmas condições em relação a Portugal, e não era objetivo dos portugueses se equivalerem a sua colônia.

Assim, os portugueses influenciados pelas idéias maçônicas, estavam criticando e questionando a permanência da Corte portuguesa na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Foi então criada a “Junta Provisional do Supremo Governo do Reino”, que possuía o objetivo de organizar as eleições para as Cortes Constituintes de Portugal.

Revolução Liberal do Porto - SURGIMENTO DO MOVIMENTO

Com toda essa insatisfação gerada em Portugal, houve o surgimento de um espírito liberal, sendo organizado e criado então o Sinédrio, que era uma associação de liberais que pregavam a expulsão dos ingleses de Portugal e o retorno de Dom João VI à sua nação de origem, com a intenção da criação de uma Constituição para o país.

Revolução Liberal do Porto - CAUSAS


A abertura dos portos brasileiros, decretada por Dom João VI (rei de Portugal) causou o fim do monopólio comercial de Portugal sobre o Brasil, afetando diretamente a economia lusitana, principalmente a classe burguesa do país. Portugal se encontrava em uma situação deplorável, de crise econômica, política e social, já que desde 1808 a Família Real não se encontrava mais em Portugal e a concorrência com os produtos britânicos era bastante considerável, fazendo com que houvesse falta de produtos de necessidade básica, tornando os preços cada vez menos acessíveis e que a moeda desvalorizasse, a agricultura se encontrava desestruturada e as cidades destruídas por causa das lutas contra os franceses. Outro fator que fez com que aumentasse o descontentamento da população foi a ditadura instalada por marechal Beresford, que era um regente britânico que governava com amplos poderes, enquanto a permanecia do Dom João VI no Brasil. A nobreza também estava insatisfeita pois a vinda da Corte Real para o Brasil deteriorou seus privilégios.


A imagem abaixo mostra a crise econômica vivida por Portugal, uma Lisboa desorganizada na distribuição da caridade à população pobre


Revolução Liberal do Porto - INTRODUÇÃO

A Revolução Liberal do Porto foi iniciada em 1820 ao norte de Portugal, na cidade do Porto, organizada por militares e se espalhou até chegar à capital: Lisboa. A revolução teve o apoio dos burgueses, do clero, da nobreza e do exército, fazendo com que o movimento possuísse a maior e mais importante parte dos habitantes de Portugal. Mesmo que esta revolução tenha sido ocasionada em Portugal, trouxe conseqüências tanto na história de Portugal quanto na do Brasil.

Dom João VI no Brasil

Esta série de vídeos é bastante interessante para quem quer entender tudo sobre vinda da Coroa Portuguesa para o Brasil e suas consequências. Além disso, depois de vê-los ficará bem mais fácil entender o contexto e o assunto no qual este blog se encaixa. São 12 episódios resumidos de mais ou menos 5 minutos cada. Vale a pena conferir!




















Cara, crachá!

                  Perfil de Dom João VI

Nome: João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança. (Agora sabemos a origem de boa parte dos nossos nomes!  rsrs')


Local e data de nascimento: Lisboa, 13 de maio de 1767.
Local e data de falecimento: Lisboa, 10 de março de 1826.
Pai: Pedro III.
Mãe: D. Maria I de Portugal.






Títulos:  Senhor do Infantado eduque de Beja, Príncipe do Brasil e Duque de Bragança, Príncipe-regente de Portugal, Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, Rei de Portugal e Imperador titular do Brasil.


Esposa: Dona Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e Bourbon,  infanta de Espanha. 


Filhos: 

  1. Maria Teresa de Bragança;
  2. Antônio Francisco de Assis de Bragança e Bourbon;
  3. Maria Isabel de Bragança;
  4. Pedro I do Brasil e IV de Portugal;
  5. Maria Francisca de Assis de Bragança;
  6. Isabel Maria de Bragança;
  7. Miguel I;
  8. Maria da Assunção de Bragança;
  9. Ana de Jesus Maria de Bragança;

Reinado: foi Rei de Portugal entre 1816 e a sua morte.

Principais realizações: 
  • Liberação da atividade industrial em 1808;
  • Criação do Banco do Brasil em 12 de outubro de 1808;
  • Permissão de ter imprensa no Brasil;
  • Criação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro;
  • Criação da Biblioteca Real no Rio de Janeiro;
  • Criação do Museu Real.
  • Criação dos Correios.
  • Criação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.
  • Criação da Casa da Moeda.
  • Estimulou a construção de estradas; os portos foram melhorados.
  • Fundação da academia militar, da marinha e de um hospital militar;




Revoltas pós D. João VI

Durante o período que antecedeu a ida de D. João VI à Portugal, até a independência do Brasil, quais revoltas aconteceram?

O vídeo abaixo explana de forma resumida e criativa as principais revoltas desse período.

Galeria de Imagens - Revolta de Pernambuco

A notícia abaixo mostra como a população pernambucana tem comemorado a Revolução Pernambucana nos dias atuais. De fato, a coragem de Domingo José Martins, Antônio Carlos de Andrada e Silva e Frei Caneca sempre deve ser lembrada. Sentimentos patriotas como os destes, que lutaram por um Brasil mais livre e com melhores condições de vida não pode ser apenas uma página ultrapassada no livros de História.


O 6 de Março, data magna instituída oficialmente em 2008, será festejada com desfile cívico e programação cultural no Marco Zero. Destaque para show de Alceu Valença
Imprensa Fundarpe
Em 6 de março de 1817, acontecia em Pernambuco, um dos mais importantes episódios da história do Brasil. Contra o domínio dos portugueses, religiosos, militares e intelectuais, com apoio da população, reuniram-se em torno do ideal comum: o da emancipação política e do estabelecimento de um governo republicano no País. Durante dois meses, o Estado viveu um período de liberdade de imprensa, tolerância religiosa, com uma constituição e uma bandeira próprias. Apesar de o movimento ter sido duramente abafado pela coroa lusitana, o espírito libertário dos revoltosos permaneceu no sangue do nosso povo até os dias atuais.

Nesta sexta-feira (6), dia da Revolução Pernambucana, Governo do Estado comemora, pelo segundo ano consecutivo, a Data Magna de Pernambuco, instituída oficialmente no ano passado. A programação começa pela manhã e se estende até a noite, quando será realizado um show gratuito do cantor Alceu Valença, no Marco Zero, no Bairro do Recife, além de outras atrações.

Em frente ao Palácio do Campo das Princesas, às 8h, haverá o hasteamento da bandeira de Pernambuco, seguido de uma homenagem com flores aos mártires da revolução. O local também será palco de uma apresentação do Coro da Assembleia Legislativa e da Banda Polícia Militar, além de uma sessão solene com representantes da Maçonaria, instituição que teve papel fundamental durante a insurreição. Ainda pela manhã, acontece um desfile cívico, saindo da frente da Secretaria da Fazenda, na Rua do Imperador, em direção à Assembleia Legislativa.

À tarde, a partir das 16h, a Assembléia Legislativa faz reunião solene, no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), para a entrega da Medalha do Mérito democrático e Popular Frei Caneca à Igreja Católica e à Maçonaria pela contribuição do movimento republicano de 1817.

Quem for ao Marco Zero, a partir das 19h, poderá conferir o espetáculo teatral Revolução de 1817, escrito e dirigido pó José Pimentel, que relata os principais fatos da revolta.

SHOWS – Após a peça, sobem ao palco bailarinos do Grupo Grial de Dança que acompanham a apresentação do Maracatu Leão Coroado e convidados. Entre os cantores que figuram o show, estão Edilza, Walmir Chagas, Isaar, Mônica Feijó, Fábio Trummer, Claudionor Germano e Maria Helena.

A noite será encerrada com os shows se Maciel Salu e Alceu Valença. Alceu deverá priorizar o caráter pop de sua obra, executando seus grandes sucessos - "Tropicana", "La belle du jour", "Pelas ruas que andei", "Como dois animais", "Estação da luz", "Táxi lunar", entre outras. "Há tempos não faço este show no Recife, onde tenho apresentado mais músicas de carnaval. Mas se o povo pedir, ao final de tudo, faremos um bloco de frevos", avisou o cantor.

Três músicas do novo disco, "Ciranda Mourisca" (Biscoito Fino) - que prioriza as sonoridades acústicas, com leve toque oriental - também estão garantidas no espetáculo: "Pétalas", "Dia Branco (Deusa da noite)" e "Ciranda da Rosa vermelha", esta última também apresentada no show do carnaval estabelece a ligação direta entre a folia e a densidade ibérica.

HISTÓRIA – Chamada de Revolução Pernambucana, a insurreição eclodiu em 6 de março de 1817, sob a liderança de Domingos José Martins, com o apoio de Antônio Carlos de Andrada e Silva e do Frei Caneca. Os revolucionários conseguiram conquistar Pernambuco e instalaram um governo provisório que tinha como propostas básicas proclamar a República, abolir alguns impostos e elaborar uma constituição que estabelecesse a liberdade religiosa e de imprensa, bem como a igualdade de todos perante a lei. Após dois meses de luta, as tropas portuguesas sufocaram o movimento e seus líderes foram condenados à morte. A atual bandeira de Pernambuco é a mesma que os revoltosos usaram em 1817.
Retirado daqui

Por debaixo dos panos: Conspiração, sempre existe conspiração!

Portugal, já liberto da ocupação das tropas francesas e após a derrota definitiva de Napoleão, formou-se em Lisboa o "Supremo Conselho Regenerador de Portugal e do Algarves", integrado por oficiais do Exército e Maçons, com o objetivo de remover o controle militar de Portugal dos britânicos, promovendo a "salvação da pátria”.
Este movimento, liderado pelo General Gomes Freire de Andrade, durante o seu breve período de existência, esforçou-se no planejamento da introdução do liberalismo em Portugal, embora não tenha conseguido atingir os seus propósitos finais.
A sua denuncia em 1817, levou a sua repressão e conduziu à prisão de muitos suspeitos, entre os quais o general Gomes Freire de Andrade acusado de líder da conspiração contra a monarquia de João VI em Portugal.
Em outubro de 1817, o tribunal considerou culpados de traição à pátria e sentenciou à morte, por enforcamento, doze acusados.
Integrantes:
Danielle Teixeira
Erika Damasceno
Gabriel Lacerda
Guilherme Bruno
Lucas Henrique
Priscila Martins
Waleska Ferreira

Orientação:
Prof. Marcelo

Tema:
Revoltas contra D.João
Waleska Ferreira. Tecnologia do Blogger.